Gorila ou capivara, melhor que ser humano.
Miopia e demência.
S/A Sociedade Anômala
Racismo, injustiça ou hipocrisia?
Juiz é deus sim senhora.
Grupos de indivíduos e mútuas influências
Grupos de indivíduos
Weverton Duarte Araújo
O
“normal” e o patológico
Conclusão
Referências bibliográficas:
ENGELS Friedrich. A origem da
família, da propriedade privada e do Estado. São Paulo: Escala. 2006.
FREUD
Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud.Rio de Janeiro: Imago,
1996.(Vol. XVIII).
Bom mesmo é ser criança
sem vergonha de chorar
sem pensar no que quer dizer
nem ter hora pra sorrir
Bom é só ter na lembrança
a vontade de brincar
de gritar e de correr
ter lugares aonde ir
Tão bom não temer mudança
graça em tudo encontrar
desbravar e conhecer
caminhos novos abrir
E a gente nem se cansa
quer de novo começar
ver o dia amanhecer
e ver a noite a cair
roupa suja, cachos, trança
pouco tempo pra estudar
tanta coisa a aprender
quanta vida a descobrir
gente grande é outra dança
pra tudo tem que pagar
nem tudo pode comer
nem tempo tem pra me ouvir.
Eternas crianças
Marketing entorpecente
Lá vamos nós, improvisar novamente.
Nem bacharel, nem analfabeto. A síntese.
Em breve teremos eleições novamente. Quando começa a veiculação de propaganda dos candidatos às vagas nas câmaras municipais, estaduais, distrital e federal, assim como às prefeituras dos municípios, ao governo dos estados e até à presidência da República, as aberrações mais absurdas são jogadas em nossas caras, como se a coisa não passasse de brincadeira. Tem “mulher bambú”, “toninho do diabo”, “gretchem cover” e “cara de hamburguer”. Sim, tem candidatos que se apresentam com esses nomes e esperam ser eleitos. E o pior: muitos são eleitos.
Em interessante debate publicado pelo Jornal O Tempo, de Belo Horizonte, há alguns anos, foi proposta a exigência de bacharelado em Direito ou Administração para os candidatos a cargos eletivos no Executivo e no Legislativo. A proposta foi adequadamente rebatida, mas não se falou em uma terceira via, menos elitizante e não menos moralizante do processo eleitoral.
A ideia já foi proposta por meio de postagens em redes sociais, conclamando a um movimento popular em defesa de uma mudança na legislação referente aos requisitos para o lançamento de candidaturas. Lamentavelmente, nem os políticos abordados, nem os internautas deram ouvidos.
A proposta, obviamente simples e carente de acréscimos, se resumia a que fossem criados cursos de capacitação em administração pública, com conteúdo específico para cada cargo pretendido. Assim, os candidatos a vereador, prefeito, deputado, senador, governador e presidente da república, estariam obrigados a se submeter a tais cursos, cujos certificados de conclusão e aprovação passariam a fazer parte da documentação exigida para o registro da candidatura.
Entidades como a Fundação João Pinheiro, por exemplo, (que tenham reconhecida experiência na formação de administradores públicos), ou as Universidades Federais, poderiam formatar e ministrar os cursos, cada um com conteúdos adequados aos cargos, de modo que os candidatos se ambientassem previamente com o trabalho para o qual se oferecem.
Muitas vantagens poderiam advir dessa mudança, a começar pela exclusão de uma enorme quantidade de oportunistas completamente incapazes e sem o menor conhecimento em administração pública, que encarecem o processo eleitoral e empobrecem o nível das campanhas. Evitaríamos casos ridículos como o Deputado Everardo (Palhaço Tiririca) ou do Vereador “Andreia Verão”, de Carapicuíba-SP, o cantor Agnaldo Timóteo, jogadores de futebol, padres, pastores, celebridades do bbb, dentre outros casos, da mesma forma lastimáveis, que nos envergonha e nos causa prejuízo não só financeiro, mas prejuízo moral e atraso em nosso desenvolvimento como Nação.
Ora, se todas as empresas exigem dos candidatos a ocupantes de seus cargos um conhecimento prévio na área que pretendem trabalhar, por que não exigir dos candidatos a legisladores e administradores da coisa pública, que no mínimo conheçam razoavelmente a matéria com a qual hão de lidar caso sejam eleitos? Nada mais justo.
E você, se for contratar alguém para administrar sua casa, vai contratar um analfabeto, um médico, um pastor, um professor, um radialista, um entregador de gás, ou uma pessoa com formação e experiência em administração doméstica?
Que não se exija de todos formação superior em Direito ou Administração, mas que não se deixem pessoas não qualificadas administrando nosso país. Eis a síntese para o debate.
Tributo ao corpo de Elisa
Sua alma se foi, não se vê, não se sente. Só seu corpo insiste em se fazer presente.
Desproporcional
De improviso em improviso.
Isso tudo se dá pelo fato de vivermos em uma sociedade de valores deturpados, onde governos substituem governos, mas não há um projeto sequer, não há programação. As coisas acontecem por improvisos e improvisos. Vivemos arriscando vidas pra ver no que dá. Se der, deu. Se não der, paciência.
Assim é na política, assim é no futebol. Da mesma forma desorganizada, improvisando e experimentando, apostando em heróis e idiotas dispostos a se expor à sorte. Assim se constroem nossos objetivos, nossos projetos, nossos sonhos, a toque de caixa, sem previsão, sem inteligência. O resultado é um país de mentiras, cheio de bacharéis analfabetos funcionais, representados por palhaços analfabetos e líderes religiosos extremistas. Nossa seleção de futebol é montada na última hora e os atletas são estrelinhas tatuadas e com cabelos estranhos, escolhidas pelos patrocinadores, sem respeito à meritocracia.
Não havia como ser diferente. Os resultados aí estão. Não bastasse o vexame inexplicável no futebol, temos que engolir a violência típica da carência de educação e os acidentes próprios da má formação profissional e da pressa para dar conta dos prazos, sempre vencidos.
Para chancelar a tragédia, os responsáveis declaram calmamente que isso é assim mesmo. Quando não há previsão de punição, assumem a responsabilidade e dizem que tudo é válido para aprendizagem, mas quando há, apenas culpam a fatalidade, dizem que acidentes acontecem.
Caiu um viaduto, começa a caça às bruxas.
Vândalos e mal educados. O futuro do Brasil?
Não. Não precisamos de heróis.
Por outro lado, em atividade continua o não menos excelentíssimo, festejadíssimo, premiadíssimo e não menos questionável juiz Sérgio Moro, que por força de circunstâncias veio a se encontrar na condição de estrelinha reluzente, mais reluzente que o necessário, para o cargo que exerce.
Esse aí, mais ainda que o Barbosa, em posição muito menos digna das pompas destinadas aos semideuses do STF, se expõe temerariamente, dando palestras, recebendo prêmios, divulgando informações sigilosas, desrespeitando claramente a legislação e influenciando negativamente o já negativo "modus operandi" do nosso povo, "mais-que-carente" de conhecimento, de prudência, moderação, equilíbrio, sabedoria e bom senso.
Ao contrário da postura ética, equilibrada e principalmente NEUTRA que se espera de um magistrado, Sérgio Moro é indiscreto, tendencioso e partidário. Precisa rever urgentemente sua postura.
Aí precisamos também nós, povo brasileiro, passar a exercitar em certo grau a autotutela por parte de cada indivíduo enquanto cidadão da república, ao contrário de nos entregarmos nas mãos de terceiros e a eles atribuir a prerrogativa de nos salvar e redimir, quando isso compete primeiramente a nós mesmos.
Que os heróis permaneçam na ficção, nos quadrinhos, nos filmes e histórias infantis
Palmadas sim, palhaçada não.
Assim como a maior parte da legislação brasileira, também essa ridícula proposta é mais uma forma de se empurrar a sujeira pra debaixo do tapete, mantendo o clima de medo e insegurança. Os pais que já não corrigem adequadamente seus filhos, vão agora usar o argumento de que a Lei os proíbe de fazê-lo. Os que corrigem vão continuar corrigindo e que o façam com firmeza e fé num futuro melhor, pois o Estado e os governos brasileiros são formados hoje por filhos de uma geração de pais fracos e mães ausentes, ao ponto de gastarem tempo e recursos na proposição de algo tão inútil.
A quem culpar, senão a nós mesmos?
Evoluindo rumo à barbárie.
Somos todos bananas
Não somos macacos nem humanos. Somos bananas, que a mídia expõe a nossas próprias bocas. E nos devoramos, não como os macacos, que apenas comem para saciar a fome, mas como autômatos, seguindo modelos impostos pelos que nos manipulam e se enriquecem à custa disso.
Rumo à instabilidade jurídica e social.
Brasil das castas e cotas
Autofagia social - Os fortes sobreviverão.
Isso de certa forma, explica o acelerado e injustificável aumento dos níveis de violência que temos experimentado. Indivíduos, cada vez mais jovens, se envolvendo em atos de violência jamais vistos, sem uma motivação plausível, ou algo que ao menos explique.
Olho por olho... como conter o efeito colateral do remédio caseiro?
É claro que não sou eu, nem um outro pensador qualquer, o motivador de quem quer que seja. As pessoas reagem quando sentem que não há quem o faça em seu lugar. Assim, como muitos previam, já estamos experimentando a sensação de insegurança social que prevemos há poucos meses. E nós mesmos não acreditávamos que isso aconteceria tão cedo. Mas já está acontecendo.