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E tome guerra...

Nem respiramos ainda um ar livre das bombas russo-ucranianas, voltam os velhos eternos rivais, Israelitas e Palestinos a trocar ofensas armadas e a praticar atos terroristas, atingindo propositalmente alvos civis, violando direitos humanos, negando acesso a recursos básicos, etc.
O belicismo desenfreado, desde Ismael e Isaac, jamais abandonou aquela região e não é sem motivo. 
Obviamente, há interesses econômicos, estratégicos e políticos, justificados por discursos religiosos extremistas, elitistas e nacionalistas... egoístas mesmo. Pouco se diferenciam daquilo que abominam e que, de alguma forma, lhes prejudicou em um momento passado. Tanto judeus  quanto árabes, hoje impõem, cada um a seu modo, mas ambos de forma violenta e cruel, sua ideologias banhadas na crença construída e mantida há séculos, de serem herdeiros exclusivos de um deus que aprova tudo o que eles fazem e abomina os demais seres humanos, que  por não pertencerem à linhagem dos escolhidos, merecem a morte.
E eles mesmos comprem essa sentença: matam indiscriminadamente, até mesmo os seus pares, caso destoem de seu discurso megalomaníaco e paranoico.
Em resposta ao questionamento centenário de Freud e Einstein: Por quê a guerra?, o que diríamos hoje?

Não nos iludamos. Não há vitimas inocentes nessa história. 
Os herdeiros de Abraão se multiplicaram como prometido pela divindade, mas se dividiram em ceifeiros que somam atrocidade e a cada dia subtraem valor da humanidade.