De mentirinha.
Assim está sendo conduzido o governo do Brasil. Sem força, sem moral, sem
respeito. Maquiado e mal maquiado. Com a cera a escorrer pela cara suja e sem
vergonha. E de onde vem a prova disso? Vem de dentro da antiga classe média, a
qual perdeu prestígio em favor dos pobres, que agora é a bola da vez, assistida
e cuidada em suas necessidades mais urgentes, como casa e comida. Falo das
ações paternalistas do governo federal, que não passam de ferramentas de
manipulação de massa.
Mas isso ainda
não é o verdadeiro problema. Precisamos entender as origens e a motivação
dessas manifestações que o Estado está assistindo boquiaberto e apático. Sim, o
Estado tem demonstrado fraqueza e ineficiência em defender o cidadão de bem. O
Estado não está conseguindo defender nem mesmo a própria imagem. Estamos à
beira do caos institucional.
O dia 12 de
junho de 2014 pode ficar marcado como o dia em que a Polícia de Minas Gerais
protegeu o relógio da copa e deixou os vândalos destruírem o DETRAN, a
Biblioteca Pública Municipal, o Cine Belas Artes e outros símbolos da
civilização. Destruíram os canteiros e armaram fitas de slack line no meio da
avenida. Nos vídeos divulgados, ouvem-se gritos de comando, o que leva a crer
que há certo nível de organização e estrutura de comando. Eles gravam as ações
com câmeras caríssimas. Eles contam com o apoio de organizações de defesa dos
direitos humanos.
Mas tem o
outro lado, tem a responsabilidade de cada um. Tem um povo inteiro que não se
preocupa em crescer, que não valoriza os princípios morais e age por impulso,
como crianças mal educadas. Assim esse povinho, na primeira oportunidade,
mostra ao mundo o quanto miserável é, pois não respeita a própria imagem.
Um povo que
grita ofensas tão baixas à Presidente da República diante dos olhos eletrônicos
do resto do planeta, não pode exigir respeito de ninguém. Não estamos falando
de vaias, nem de discordância política. Estamos falando de desrespeito, de
molecagem. É como se, dentro de casa, com as portas abertas para toda a
vizinhança ouvir, mandássemos nossa mãe ou nosso pai tomar, como mandaram a
Dilma.
Esse mesmo
povo, representado pelos mascarados usando tênis e mochilas de marca, destroem
o que acham pela frente, principalmente os símbolos da ordem e do progresso.
Aliás, são idiotas graduados. Foram identificados entre os anarquistas de Belo
Horizonte, um médico, um engenheiro e uma enfermeira. É como se fôssemos
idiotas que implodem o prédio, mas permanecem debaixo dele.
Que futuro nos
aguarda? Que podemos esperar que o mundo inteiro pense de nós? Quem são os
responsáveis pelo futuro do Brasil?