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Omissão ou Passividade

                                                              
Por João Weslley

Recemente ao retornar do trabalho, na companhia de dois amigos, discutíamos sobre a situação do país e da sociedade, quando iniciamos uma dircursão sobre omissão e passividade. Queríamos dar nomes aos bois e associar a cada um deles a condição da omissão ou da passividade. Infelizmente não chegamos a um consenso sobre a responsabilidade de cada um, mas acredito que mediante a tudo o que se ouve e vê na sociedade brasileira somos omissos e passivos ao mesmo tempo.
A Omissão, no direito, é a conduta pela qual uma pessoa não faz algo a que seria obrigada. Para o direito penal, é classificada também como um agir negativo. Para os ensinamentos católicos, a omissão é uma a falha em fazer algo que poderia e deveria ser feito, sendo considerada pecado se a pessoa sabe de seu poder e dever de agir. O Apóstolo Paulo refere-se diretamente a este pecado quando diz: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero." (Rm 7:19 - Trad. Pe. Antônio Pereira de Figueiredo, aprovada por S.Em.a D. Jaime Card. de Barros Câmara).
A Passividade por sua vez se configura na crença de que tudo o que está posto é como deveria ser e nada pode ser feito para alterar. Poderíamos citar vários exemplos de situações recorrentes que são recebidas com passividade e muitas vezes com omissão, como: o aumento constante dos produtos necessários a sobrevivência, aumento de impostos, trabalho, criminalidade, corrupção, imoralidade, desrespeito, entre outras...
Na real estamos permitindo que o tempo passe, sem participar dele como agentes de construção e transformação positiva. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. (Tg 4.17 – Trad. Almeida Corrigida e Resvisada Fiel). “Faça o que tem de ser feito” (Bob Nelson). “Seja a mudança que você quer ver no mundo” (Dalai Lama).

Um comentário:

  1. Infelizmente, Caro João, você tem toda razão! Eu ainda penso que uma educação política ajudaria e muito, apesar de não ser uma solução única. Mas, a realidade que nos cerca a nós se remete. Somos responsáveis por ela. Valeu! Abraço fraterno.

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