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Reflexão

Cada vez que respiramos, afastamos a morte que nos ameaça.
(...) No final, ela vence, pois desde o nascimento esse é o
nosso destino e ela brinca um pouco com sua presa antes de
comê-la. Mas continuamos vivendo com grande interesse e
inquietação pelo maior tempo possível, da mesma forma que
sopramos uma bolha de sabão até ficar bem grande, embora
tenhamos absoluta certeza de que vai estourar.

A cura de Schopenhauer / Irvin D. Yalom; tradução de Beatriz Horta. — Rio de Janeiro: Ediouro,
2005.

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