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Precisamos de Motivação no Brasil


Por João Weslley

Motivação (do Latim movere, mover) designa em psicologia , em etologia e em outras ciências humanas a condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação .
Motivação é um construto e se refere ao direcionamento momentâneo do pensamento, da atenção, da ação a um objetivo visto pelo indivíduo como positivo. Esse direcionamento ativa o comportamento e engloba conceitos tão diversos como anseio, desejo, vontade, esforço, sonho, esperança entre outros.

O homem tem várias necessidades que devem ser satisfeitas, algumas delas o são através do salário recebido outras não podem ser “compradas”, são relativas aos sentimentos, desejos, vontades, etc. das pessoas.

Como foi definido por Maslow existem necessidades básicas que devem ser satisfeitas para que outras necessidades de um nível mais alto sejam satisfeitas para explicar melhor ele criou a pirâmide das necessidades:
·            Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
·            Necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
·            Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
·            Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
·            Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser.

No mesmo sentido Walton estudando a qualidade de vida no trabalho definiu 8 fatores para que a mesma seja atingida:
1.          Compensação justa e adequada;
2.          Condições de trabalho;
3.          Uso e desenvolvimento de capacidade;
4.          Oportunidade de crescimento e segurança;
5.          Integração social na organização;
6.          Constitucionalismo: Caracteriza pelos direitos dos empregados cumpridos na instituição;
7.          Trabalho e espaço total de vida;
8.          Relevância social da vida no trabalho.

Já Herzemberg estudando o mesmo assunto dividiu os fatores que alteram o comportamento dos indivíduos em 2 grupos: higiênicos e motivacionais.

Os fatores higiênicos são extrínsecos ao individuo, por exemplo, o salário e benefícios recebidos. No caso da insuficiência, provocariam insatisfação, porém atendidos eles não despertariam a motivação (a energia interior) do individuo. Esta seria despertada pelos fatores motivacionais, que são intrínsecos ao profissional, como o reconhecimento, desafios, status e oportunidades de crescimento.
           
            Todos esses estudiosos falaram da importância do salário justo, mas também de necessidades que o salário não atende. O dinheiro paga nossas contas, nos traz oportunidades de lazer, conforto, etc. Porém na busca por melhores salários muitas vezes nosso tempo é sacrificado, nossa qualidade de vida, nossa convivência familiar. Tudo que pode ser “comprado” com nosso salário não será usufruído por nós uma vez que não temos tempo para isso, ou quando temos estamos exaustos.

Vamos nos lembrar da propaganda da Mastercard: tem coisas que “não tem preço”.

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