Weverton Duarte Araújo
Éramos onze até agora há pouco.
Estou aqui me derretendo em lágrimas contidas,
E eu que pensei que não ia chorar.
Fingindo que está tudo bem, como um louco
Pois veio o destino e levou uma parte de nossas vidas,
que fazia que nos sentíssemos como um todo sem par
(uma ilusão chamada família).
Foi-se um pedaço de nós, que eu nem sabia
que causaria tanta dor ao faltar.
Choro agora e faço poesia
Eu que pensei que não ia chorar.
Elis, apenas Elis. Elisabeth ela achava feio
Nunca adotou seu nome inteiro
assim como partiu quase ao meio
meu coração e esse triste fevereiro.
Pois lhe ofereço minhas lágrimas de agora
irmã maluquinha que nunca me fez mal
E a levarei viva por minha vida afora
Pois como você, não verei outra igual.
Agora somos dez pedaços
Quebrados do que já foi inteiro
Como quebrado foi o tempo-espaço
Pois eu pensei que iria primeiro.
Agora já sei, bem como os outros nove
o quanto nos machuca o coração
se a morte, sem lhe pedir que aprove
venha sem pena e lhe leve um irmão.
Parabéns, obrigado meu irmão !
ResponderExcluirlindo o poema, Mas de hoje até o meu fim, somos onze e mais .....pois ela se multiplicou... em saudades, fé, angústia, lamentos, indignação, amor de verdade, compaixão, dedicação, carinhosa e atenciosa com cada um Deus a fez única e no final a multiplicou dentro de mim e acredito que é cada um que a conheceu. Eliz eternamente eu te amo.
Anderson Luiz Duarte de Araújo
É isso mesmo irmão...
ResponderExcluirElis é sempre muito amor.. muita luz..muita vida... Que ela seja recebida pelos anjos de Deus.🙏❤️
🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡
ResponderExcluir4 meses hoje, e não consigo acreditar. As vezes me pego pensando nela como se tivesse viva! Seu poema retrata exatamente a realidade 👏👏👏
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