Vem já você novamente
A me fazer pouco caso
Com seu desditoso olhar
E sua eterna maneira
De ser assim com a gente
Nos tratando com descaso
Em nós cuspindo ao passar
Como se fosse uma herdeira
De grande fortuna, a doente
Nem planta tem em seu vaso
Nem água com que se lavar
Mas olha por cima, altaneira
E tudo ignora, indolente
Mas seu vôo é sempre raso
E o chão é seu lugar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, deixe o seu comentário sobre o texto. Participe!!!