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A louca varrida

Ai que canseira
Vem já você novamente
A me fazer pouco caso
Com seu desditoso olhar

E sua eterna maneira
De ser assim com a gente
Nos tratando com descaso
Em nós cuspindo ao passar

Como se fosse uma herdeira
De grande fortuna, a doente
Nem planta tem em seu vaso
Nem água com que se lavar

Mas olha por cima, altaneira
E tudo ignora, indolente
Mas seu vôo é sempre raso
E o chão é seu lugar




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