Há alguns meses começaram a
acontecer nos shoppings Brasil adentro, verdadeiros arrastões, programados por
jovens através da internet e executados de tal forma que espalhou pânico entre
os usuários dos centros comerciais e é claro, entre os lojistas que, ou foram
roubados e ficaram no prejuízo, ou perderam pela queda do movimento que tais
ataques geraram.
Como arrastão é coisa de
bandido, de favelado, de preto pobre, os adolescentes da nova classe média, quase todos de pele clara e até razoavelmente bem vestidos, que
têm dinheiro pra ter um celular ou um tablet e acessar as redes sociais, se
agrupam para promover uma nova modalidade de expressão da sua liberdade. Agora
a onda é o rolezinho.
Roubam, danificam patrimônio,
espalham pânico e pronto. Está exercido o direito de ir e vir e se expressar.
São livres, em detrimento da liberdade alheia, da ordem, da paz e do sossego
dos que foram ao shopping apenas para fazer compras ou se divertir mesmo.
Interessante é que esses grupos
não se envolvem em causas sociais, nem em ajuda mútua, nada que seja produtivo
ou útil. Mas, imediatamente se agrupam e organizam um role em repúdio a um
outro que tenha sido reprimido. É a manifestação pelo direito aos direitos. Não
pensam em deveres, respeito às leis e às instituições. Mas isso não é novidade.
O que mais incomoda são as
manifestações de apoio por parte de autoridades públicas sem o menor preparo e instituições de defesa de direitos que se
proliferam como vermes e não perdem a oportunidade de falar uma asneira
qualquer nesses momentos em que esses jovens aflitos se aliviam da dor de estarem
vivos, sem terem sequer um motivo justo para viver.
E já surgiram muitos desses oportunistas. Autoridades acéfalas, meras ocupantes de cargos, que defendem a liberdade, mas se esquecem de ensinar a responsabilidade.
Tá ai.. gostei da expressão "aflitos por existir"... Seria ótimo se fosse no sentido existencialista. Porém, estão mesmo é "sem eira nem beira"... sem valores e sem rumo... assim como certamente foram criados, pois para nosso desespero, seus pais também são "aflitos" e não poucas vezes, se furtaram da responsabilidade de serem pais. Agora aí está o resultado! E nós? bem, também estamos "sem eira nem beira" porque as instituições que nos davam suporte, se foram... e a pergunta é: o que fazer? Bem, temos que reinventar um novo modelo de organização, porque este que está aí, não corresponde à realidade. Como? Não há receita! Mas precisamos descobrir. Antes que seja tarde demais. E uma porta de saída, é que sempre digo: EDUCAÇÃO!
ResponderExcluirA violência e estupidez desse povo está tomando proporções tão grandes, que se há dor em estar vivo em breve o poder do estado vai precisar acabar com esta dor causando a morte. Mal consigo descrever o asco que sinto por esse país imundo, podre e pobre de educação. Vândalos imbecis acham que é muito bom sair por aí destruindo o próprio patrimônio, enquanto o governo e a grande mídia os divertem com sacos e mais sacos de lixo e esgoto. Eu ainda vou embora deste lugar.
ResponderExcluirAlcântara: Realmente Caro Weverton, essa onda de "rolezinhos" sabiamente esplanada por você assusta as pessoas de bem que vão aos shoppings com a familia para se divertirem e esquecer os problemas do quotidiano. Os adeptos desta prática deveriam ser freados pelos pais, pois são na maioria adolescentes, a educação é o caminho, concordo com Regina Esteves.
ResponderExcluirBrasil..esta indo de mal a pior..Deus dos céus tenha missericordia desta nação chamada @Brasiiil..
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